Resenha: Destrua-me

Olá! Fiquei quase dois meses sem postar, mas é que eu estava bastante ocupada. Ano acabando e muitas coisas para terminar. Agora, estou com mais tempo e vou tentar (tentar) fazer mais postagens. Hoje, vou fazer uma resenha sobre Destrua-me de Tahereh Mafi.

Esse é o livro continuação de Estilhaça-me, o primeiro livro da Série e livro de estréia de Tahereh. Ele é o livro 1.5, é entre Estilhaça-me e Liberta-me. Acabei de descobrir que é necessário ler esse para entender a continuação da história.

Sinopse pelo Skoob: "Perfeito para os fãs de estilhaça-me que aguardam desesperadamente a liberação de Liberta-me, este original digital da série irá preencher a lacuna entre esses dois romances a partir da perspectiva do vilão que todos nós amamos odiar, Warner, o líder cruel do Setor 45. Em Estilhaça-me de Tahereh Mafi, Juliette escapou do Restabelecimento seduzindo Warner e, em seguida, colocando uma bala em seu ombro. Mas como ela vai aprender em Destrua-me, que Warner não é tão fácil de se livrar. . . De volta à base e se recuperando de seu ferimento quase fatal, Warner fará de tudo em seu poder para manter seus soldados em cheque e suprimir qualquer menção de uma rebelião no setor. Ainda que obcecado com Juliette, como sempre, a sua primeira prioridade é encontrá-la, trazê-la de volta, e dispor de Adam e Kenji, os dois traidores que ajudaram a sua fuga. Mas quando o pai de Warner, O Comandante Supremo do Restabelecimento, chega para corrigir os erros de seu filho, é claro que ele tem muito planos diferentes para Juliette. Planos esses que Warner simplesmente não pode permitir. Na sequencia de Estilhaça-me e antes de sua próxima sequencia, Liberta-me, Destrua-me é uma história contada a partir da perspectiva da Warner, o líder cruel do Setor 45."

Como vocês puderam ler, o livro é na perspectiva de Warner. Quando eu terminei de ler Estilhaça-me, eu estava super ansiosa por uma continuação. Eu pensava: "Meu Deus, o que vai acontecer em seguida? Preciso desesperadamente ler Liberta-me." Mas tinha Destrua-me no meio. Lendo a sinopse de Destrua-me, descobri que era o Warner que contava, devo admitir que fiquei bem revoltada com esse fato, porque, sinceramente, eu terminei de ler o livro 1 apaixonadíssima pelo Adam e era mais ou menos: "Team Adam! Team Adam! Warner não dirija a palavra para Juliette!". Comecei a ler o livro e li 14 páginas. Implicada com Warner, eu parei de ler e fui me divertir com outros livros. Observação: Isto foi o ano passado. Esse ano, mais precisamente: semana passada, eu baixei o livro 1.5 e o 2 no meu celular. E ontem comecei a rele-lo. Li em mais ou menos duas horas, porque fiquei um tanto envolvida e só tem 70 páginas.
Foi muito interessante ler o livro quase um ano depois de terminar Estilhaça-me, porque eu já tinha me envolvido com outras histórias e minha raiva pelo Warner estava um pouco amenizada, mas meu amor pelo Adam nunca morreu! Eu comecei a ler o livro sem muitas expectativas e esperando pelo momento em que eu iria querer voar no pescoço do Warner (louca), mas conforme foi passando as páginas, fui me envolvendo e compreendendo o mundo dele e porquê ele age de tais formas. Quando percebi, já estava torcendo por um dos vilões que mais odiei em todos os livros que eu li e mais tarde: eu me apaixonei por Warner!
Nesse livro, você percebe que para compreender totalmente uma história, deve-se ouvir os dois lados desta. No primeiro livro, você só vê o que Juliette vê e não sabe o que está acontecendo com os outros personagens. E então, como Juliette vê Warner como um louco/ psicopata/ assassino/ cruel/ sangue-frio, eu também via Warner assim. Mas ao entrar no mundo de Warner (que coisa mais Disney!) você o entende e dividi os pensamentos dele e suas histórias. E percebe que um dos fatores que o influenciou a ser do jeito que é foi por causa de seu pai. Líder (não lembro se é assim mesmo que eles chamam o pai dele) do Restabelecimento. O pai dele o culpa por tudo que Warner não faz da maneira de seu pai e o trata como alguém sem capacidade de ser líder. Ele inferioriza o próprio filho! Aí, eu fiquei: Pobre Warner! Coitado do menino!
Outro fato, que eu achei muito fofo (cute, cute) foi que em Estilhaça-me, Warner "liberta" Juliette no manicômio para ser sua arma (isso é o que ele diz para todos), mas em Destrua-me, você descobre que não foi bem isso. E esse fato me conquistou, porque eu vi humanidade no personagem, percebi que ele também tem sentimentos e que esses sentimentos influenciam seus atos sim. Tipo: "Warner tem coração! Uhu!". Não vou falar muito, porque se não vira spoiler e eu quero que vocês estejam livres de spoiler e possam ler minhas resenhas tranquilamente e se interessem pelo livro.
Apaixonei-me mais ainda pela maneira que a Tahereh Mafi escreve. Eu não sei o porquê, mas só sei que amo como essa moça escreve. Ela lhe envolve com a história, prende-lhe. Depois de terminado o primeiro capítulo não consegui mais largar a história. Com Estilhaça-me também aconteceu isto, alguns capítulos e pronto! Já estava entretida com a história. E isto não acontece só comigo, li várias resenhas que também diziam que a maneira com que ela escreve é incrível! Leiam e perceberão! E aquelas frases riscadas? Tipo: Eu odeio odiava amo Warner. Amo!
Eu tinha certeza do meu amor por Adam, mas agora estou dividida. Não sei se torço pelo Adam ou pelo Warner. No momento, estou pensando assim: Vou continuar lendo a série e ver o que acontece. Tahereh, mais ou menos, fez assim comigo:" Você está apaixonada pelo Adam? Vejamos como ficarão seus sentimentos depois de conhecer realmente Warner!" e eu digo:"Okay, Tahereh, seja o que você achar melhor!". Estou lendo Liberta-me já e ainda não tenho uma opinião formada, mas: torcendo pelo reencontro Warner-Juliette! Anseio para ver o que acontecerá!
Indico muito essa série. É uma história incrível com grandes reflexões. Leiam!
Algumas frases desse livro que eu gostei:
"É estranho saber o que se passa na cabeça dela e não poder vê-la. Sinto que ela está aqui, bem na minha frente. Sinto que a conheço tão intimamente, tão secretamente. Fico seguro na companhia dos seus pensamentos, de certo modo me sinto acolhido. Compreendido. Tanto que às vezes eu esqueço que foi ela quem colocou esse buraco de bala no meu braço.
Quase esqueço que ela ainda me odeia, apesar de eu ter me apaixonado tão intensamente por ela.
E me apaixonei.
Perdidamente.
Fui até o fundo do poço. Até o fim. Nunca me senti assim na minha vida. Nada parecido. Senti vergonha e covardia, fraqueza e força. Conheci o terror e a indiferença, ódio de mim mesmo e repugnância geral. Vi coisas que não podem ser vistas.
E ainda assim nunca havia experimentado esse sentimento terrível, horrível e paralisante. Me sinto aleijado. Desesperado e fora de controle. E está ficando pior.Todos os dias me sinto doente. Vazio e ferido por dentro.
O amor é um cretino perverso e sem coração.
Estou ficando louco."
Outra parte que, particularmente, achei linda:
"Essas letras são tudo que me sobrou.
26 amigos para quem contar minha história.
26 letras são tudo que eu preciso para criar oceanos e ecossistemas. Posso combiná-las para formar planetas e sistemas solares. Posso usar letras para construir arranha-céus e metrópoles cheias de gente, lugares, coisas e ideias que são mais reais que essas quatro paredes.
Não preciso de nada além de palavras para viver. Sem elas eu não existiria.
Porque essas palavras que escrevo são a única prova de que ainda estou viva."
O que essa história me faz pensar (digo a série toda, até onde eu li): O que estamos fazendo com nosso planeta? Eu já falei sobre isto aqui no blog. Mas isso é uma das coisas que essa série me faz refletir. Estamos tentando salvar nosso planeta? Porque, a história de Juliette é fictícia e tal, mas a Terra em que ela vive,pode ser o futuro da Nossa Terra do dia de hoje. O sol, na história, não brilha mais do mesmo jeito, a água não pode ser mais bebida, os animas são todos geneticamente modificados, o ar não é mais puro, muitas áreas são inabitáveis, porque possuem radiação. Os alimentos não possuem mais a mesma qualidade. As pessoas possuem muitas doenças e muitas outras possuem mutações horripilantes, como no caso de Juliette. Me dá uma agonia quando Juliette descreve o mundo dela, porque eu penso que se nós não pararmos para refletir sobre nossos atos na Terra, nosso planeta pode, no futuro, ser descrito igualzinho ao que Juliette fala. E, na minha opinião, um dos propósitos de Tahereh Mafi ao escrever esse livro foi: Chamar a atenção para como estamos cuidando da nossa Terra.
Assim, termino minha resenha. Espero que vocês tenham gostado! Comentem, por favor!
Beijocas!

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