Resenha: A Coroa

Olá, pessoal! Ontem, eu terminei de ler o quinto e último livro da Série A Seleção. Uma série pela qual sou apaixonada e resolvi fazer uma resenha falando o que eu achei sobre o livro, já que eu fiz uma resenha falando sobre A Herdeira. Então, achei que precisava finalizar meu processo de resenhas sobre a Saga Eadlyn Schreave.

[SPOILER ALERT: Estejam avisados]








Conheçam o booktrailer de A Coroa:



Sinopse: Em A Herdeira, o universo de a Seleção entrou numa nova era. Vinte anos se passaram desde que America Singer e o príncipe Maxon se apaixonaram, e a filha do casal é a primeira princesa a passar por sua própria seleção.

Eadlyn não acreditava que encontraria um companheiro entre os trinta e cinco pretendentes do concurso, muito menos o amor verdadeiro. Mas às vezes o coração prega peças… e agora Eadlyn precisa fazer uma escolha muito mais difícil - e importante - do que esperava.

A Capa do livro
A Capa mais feia de todos os livros da Série da Seleção! O vestido parece que está largo para a modelo e a pose não favoreceu ela! :( Os tons de roxo são bonitos, mas o vestido não. O que eu interpretei da capa é que a Eadlyn não tem mais medo da Seleção, ela não está mais tentando se defender, como eu disse da capa de A Herdeira. Ela está preparada. Ela vai encarar o que aparecer pela frente. Eadlyn está determinada nesse livro.

A História
O Livro começa exatamente da onde A Herdeira terminou. Com América no hospital após um enfarto. Meu primeiro pensamento ao começar o livro foi: "KIERA, VOCÊ NÃO VAI MATAR A AMERICA, NÉ?". Porque América está mal, Maxon declara Eadlyn como regente, porque ele não estava conseguindo governar com sua esposa adoentada. Então, Eadlyn assume as responsabilidades. Com isso, Eadlyn decidi transformar a Seleção em A Elite, restando Gunner, Fox, Ean, Hale, Henri e Kile. (eu avisei que teria spoiler, oras!). E também tem a parte que o Ahren está na França com Camille (e nem volta para Illéa para saber como está sua mãe).
O país sofre com a Rainha e Eadlyn tem que governar o país e escolher um marido (sozinha). O que dá dó dela e é meio sufocante.
Nisso, aparece Marid Illéa, filho de August Illéa e Georgia Whitaker (lembra? Os rebeldes de A Escolha?). Marid chega como um amigo e conselheiro, só querendo "o bem da nação". Eadlyn começa a ouvir seus conselhos.
Muitas páginas depois, Gunner já havia saído da Seleção, Ean e Hale dizem à Eadlyn que querem sair, Eadlyn começa a perceber que tem sentimentos profundos por Erik (Eikko) e Marid revela seus planos (malignos) de ser o novo rei de Illéa, seja de forma tranquila, através de seu casamento com Eadlyn, ou influenciando o povo a coroá-lo como Rei em um golpe, porque ele se sente digno da Coroa, já que ele é da linhagem direta de Gregory Illéa. A mídia super apoia o relacionamento dos dois, porque Marid é muito influente e tal, mas Eadlyn tem medo dele e o que ele pode fazer com ela e a nação.
Aí, Eadlyn planeja um plano de apressar sua Seleção antes que Marid a peça em casamento. Muitas lágrimas depois, Eadlyn bane Kile do castelo (o que você descobrirá o porquê lendo o livro hehe), fazendo com o que sua escolha seja o fofo Henri. Mas o coração de Eadlyn pertence a outra pessoa: Eikko. Então, Eadlyn fica dividida por duas páginas (depois explico o porquê de eu dizer isso) entre seguir seu coração e cometer traição ou honrar sua promessa para com a Seleção. Depois de mais algumas páginas, descobertas e monólogos desnecessários, Eadlyn fica noiva de Eikko e "viveram felizes para sempre".

Eu fiz um breve resumo da história. Há muitas coisas que não foram ditas aí.

Pontos positivos

  • Eadlyn escolhe Eikko no final e ele era por quem eu mais torcia!
  • Eadlyn se torna mais responsável, madura, legal e sociável.
  • O amor de Maxon e América continua firme e forte.
  • A história é uma gracinha.
  • A amizade de Eadlyn e Kile ficou muito forte e é linda de se ver, se ela tivesse escolhido ele no final teria ficado muito mais natural do que com o Eikko.
  • A escrita de Kiera Cass continua cativante.
Pontos negativos
(Por onde vou começar?)
  • A história do romance entre Eadlyn e Eikko ficou forçada. (Sim! Por mais eu shipasse os dois. Até eu vi que não fluiu... ). O romance foi muito rápido. O amor deles não foi crescendo gradualmente conforme a história foi passando, como o da América e Maxon. Não me convenceu! Foi um romance socado. Eu nem suspirei pelos dois e olha que eu torcia por eles! Imaginem quem não! Não foi natural. De repente, Eadlyn olhou para Eikko e disse: "Uau! Esse é o cara da minha vida!". Foi bem superficial, infelizmente.
  • A mudança de comportamento da Eadlyn não foi natural também. Foi muito rápida. Eadlyn mudou drasticamente da noite para o dia. De verdade, foi bem assim mesmo: "Meus pais e meu povo precisam de mim, chegou a hora de eu parar de ser mimada e egocêntrica, e pensar nos outros!" Tipo, oi? Acho que Eadlyn poderia ir fazendo pequenas ações conforme o livro fosse passando e no final, nós chegássemos à conclusão de que ela realmente mudou.
  • América e Maxon não parecem ser os mesmos personagens dos outros três primeiros livros. E a participação deles foi minúscula, o que me deixou bem triste.
  • O monólogo do Maxon sobre traição nas últimas páginas foi totalmente desnecessário, no meu ponto de vista. Ele poderia ter chego ao mesmo ponto apenas dizendo: "Filha, todos erram, todos traem. Veja alguns exemplos: etc. Eadlyn, esqueça as regras, case-se com o homem que você ama e seja feliz!".
  • O livro enrola demais. Ficou uma enrolação o livro inteiro e tudo aconteceu bem lá para o final. O que fez com que as coisas ficassem sem explicações e não desse para refletir muito. 
  • A Saga da Eadlyn é muito enrolada, para falar a verdade. Acho que poderiam ser três livros, assim a história ficaria mais bem contada. Ou dois livros mesmo, mas com mais coisas acontecendo na Herdeira. Se a Kiera tivesse dividido melhor os eventos dos livros, acho que ficaria melhor a história.
Algumas frases
O livro não possui muitas frases que nos façam refletir, mas algumas são fofas.

"Eu estava cercada por exemplos de como o amor, o amor verdadeiro, poderia tornar menos incômodas as circunstâncias, seja enfrentando a maior decepção de sua vida ou arcando com o peso de um país. E, de repente, em minha vida, eu não conseguia lembrar porque eu estava com tanto medo dele."
"É estranho ser produto de um romance de conto de fadas. Outra coisa é pensar que você pode encontrar seu próprio final feliz. Você pode ler histórias e assistir a filmes, e pode achar que sabe como tudo deve acontecer. Mas a verdade é que o amor é tanto destino como planejamento, tanto beleza como tragédia. Encontrar um príncipe talvez suponha beijar muitos sapos. Ou enxotar muitos sapos da sua casa. Apaixonar-se talvez suponha mergulhar de cabeça naquilo com que você sempre sonhou. Ou molhar o dedo do pé em algo que passou a vida inteira tremendo. O seu "felizes para sempre" pode estar à sua espera em um campo com quilômetros de extensão. Ou em um curto intervalo de sete minutos."
E então?
Dei 3 estrelas no Skoob para esse livro, porque a Saga da América é muito mais legal! Desculpe falar. Os livros da América são mais planejados, os personagens são mais interessantes e o romance é muito mais sutil. Se você quiser parar em A Escolha, apoio sua decisão. Não que eu me arrependa de ter lido os livros da Eadlyn, mas não são aquela necessidade: "OMG! Você precisa ler esses livros!". Foi legal a Kiera ter escrito mais livros, mas A Seleção já tinha terminado com chave de ouro. Em muitos momentos senti como se ela só tivesse escrito para ganhar mais dinheiro (não me matem, por favor!).

O que você achou da minha resenha? Você concorda comigo ou tem uma opinião diferente? Obrigada por ter lido até aqui! rs

Beijos! ;)

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